domingo, 28 de outubro de 2012

495 anos da Reforma Protestante e seus princípios


Introdução: Estamos comemorando um dos eventos históricos mais importantes da igreja desde o ano 300 d.C.

Obs.: ou pelo menos deveria ser lembrado e comemorado pela igreja.


Em meados do ano 300 d.C., com o imperador Constantino que havia se tornado cristão

(312 d.C.) a igreja não só se tornou parte do Estado, como o cristianismo se tornou religião oficial do império.


Isso trouxe muitos malefícios à igreja, pois ela se tornou um cabide de posições, perdeu sua característica original e se enveredou no sujo jogo da política de poder do império.


Por que uma reforma? As expectativas do povo do século XVI era mesmo a de ter salvação e os líderes da igreja romana, sempre usando o poder, começaram a negociar essa salvação – surgiram as famosas indulgências e as relíquias sagradas da igreja.


Foi nesse momento que aparece na história da igreja um monge agostiniano, que tem uma revelação da palavra Rm. 1:17 e luta por mudanças na igreja. (o desejo não era uma cisão, era sim uma reforma).


Como houveram expectativas no século XVI,hoje elas também existem, as expectativas de século XXI são: uma vida ajeitadinha, farta de riquezas, sem doenças e tudo isso aqui na terra, e da mesma forma sempre visando o poder, muitos “líderes” de hoje, também negociam isso!


No próximo dia 31 de outubro, a Reforma Protestante, completa 495 anos.


Apesar das tentativas de sufocar esse movimento, tenham sido muitas e intensas, a reforma atravessou séculos e gerações por meio das igrejas que herdaram seus princípios, que eram:

- Sola Gratia – Só a graça

- Sola Scriptura – Só a escritura

- Sola Fide – Só a fé

- Solus Christus – Só Cristo

- Sola Deo Gloria – Só a Deus toda glória


Com essa bandeira os reformadores conseguiram comunicar o que acreditavam ser a vivência de um evangelho verdadeiro.


Só a graça: Rebate a crença romana de que a salvação é fruto das boas obras, pois de acordo com a Bíblia, a salvação do homem não é meritória e, sim, uma concessão de Deus mediante a fé. (Ef. 2:8).


Só a escritura: Determina que toda a autoridade está na Bíblia, e não na igreja romana( e em nenhuma outra), como ensinavam os padres.

(II Tm. 3:16,17)


Só a fé: (em Cristo) “a fé só é válida à medida que sua fonte é confiável”. E só a fé em Cristo pode levar o homem a Deus, e nada mais. Por isso o combate as indulgências (que era um documento que garantia o perdão divino) (I Tm. 2:5).


Só cristo: entende-se que a salvação está no filho de Deus e não na igreja como era ensinado. (At. 4:12).


Só a Deus a glória: Toda glória deve pertencer a Deus e a ninguém mais. (Is. 42:8).


Não devemos acrescer mais nada a esse conjunto de doutrinas principais.

Esses princípios, entretanto, não foram usados inicialmente para um rompimento com a igreja católica, mas para causar uma reforma de seus conceitos, o que se mostrou, com o passar do tempo inviável.


Protesto: 31/10/1517 – Martinho Lutero fixa as 95 teses na porta do castelo de Witemberg.


Os reformadores passaram a chamados de protestantes pela sua reação inesperada e corajosa de protestarem em favor da liberdade religiosa na Alemanha e da ortodoxia bíblica.


Em 1521, o Edito de Worms proibiu que as obras de Lutero fossem ensinadas, mas Lutero já havia conquistado com as verdades bíblicas parte do povo e a liberdade religiosa que hoje desfrutamos.


Pb. Francisco de Aquino, membro da Igreja “O Brasil para Cristo” Kemel – Poá e professor do Instituto Bíblico O Brasil para Cristo (I.B.B.C.) em Suzano e Poá.




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