Introdução: Estamos comemorando um dos eventos
históricos mais importantes da igreja desde o ano 300 d.C.
Obs.: ou pelo menos deveria ser lembrado e comemorado pela
igreja.
Em meados do ano 300 d.C., com o imperador Constantino que
havia se tornado cristão
(312 d.C.) a igreja não só se tornou parte do Estado, como
o cristianismo se tornou religião oficial do império.
Isso trouxe muitos malefícios à igreja, pois ela se tornou
um cabide de posições, perdeu sua característica original e se enveredou no
sujo jogo da política de poder do império.
Por que uma reforma? As expectativas do povo do século XVI
era mesmo a de ter salvação e os líderes da igreja romana, sempre usando o
poder, começaram a negociar essa salvação – surgiram as famosas indulgências e
as relíquias sagradas da igreja.
Foi nesse momento que aparece na história da igreja um
monge agostiniano, que tem uma revelação da palavra Rm. 1:17 e luta por
mudanças na igreja. (o desejo não era uma cisão, era sim uma reforma).
Como houveram expectativas no século XVI,hoje elas também
existem, as expectativas de século XXI são: uma vida ajeitadinha, farta de
riquezas, sem doenças e tudo isso aqui na terra, e da mesma forma sempre
visando o poder, muitos “líderes” de hoje, também negociam isso!
No próximo dia 31 de outubro, a Reforma Protestante,
completa 495 anos.
Apesar das tentativas de sufocar esse movimento, tenham
sido muitas e intensas, a reforma atravessou séculos e gerações por meio das
igrejas que herdaram seus princípios, que eram:
- Sola Gratia – Só a graça
- Sola Scriptura – Só a escritura
- Sola Fide – Só a fé
- Solus Christus – Só Cristo
- Sola Deo Gloria – Só a Deus toda glória
Com essa bandeira os reformadores conseguiram comunicar o
que acreditavam ser a vivência de um evangelho verdadeiro.
Só a graça: Rebate a crença romana de que a
salvação é fruto das boas obras, pois de acordo com a Bíblia, a salvação do
homem não é meritória e, sim, uma concessão de Deus mediante a fé. (Ef. 2:8).
Só a escritura: Determina que toda a autoridade
está na Bíblia, e não na igreja romana( e em nenhuma outra), como ensinavam os
padres.
(II Tm. 3:16,17)
Só a fé: (em Cristo) “a fé só é válida à
medida que sua fonte é confiável”. E só a fé em Cristo pode levar o homem a Deus,
e nada mais. Por isso o combate as indulgências (que era um documento que
garantia o perdão divino) (I Tm. 2:5).
Só cristo: entende-se que a salvação está no
filho de Deus e não na igreja como era ensinado. (At. 4:12).
Só a Deus a glória: Toda glória deve pertencer a Deus e
a ninguém mais. (Is. 42:8).
Não devemos acrescer mais nada a esse conjunto de
doutrinas principais.
Esses princípios, entretanto, não foram usados
inicialmente para um rompimento com a igreja católica, mas para causar uma reforma
de seus conceitos, o que se mostrou, com o passar do tempo inviável.
Protesto: 31/10/1517 – Martinho Lutero fixa
as 95 teses na porta do castelo de Witemberg.
Os reformadores passaram a chamados de protestantes pela sua reação inesperada e corajosa
de protestarem em favor da liberdade religiosa na Alemanha e da ortodoxia
bíblica.
Em 1521, o Edito de Worms proibiu que as obras de Lutero
fossem ensinadas, mas Lutero já havia conquistado com as verdades bíblicas parte
do povo e a liberdade religiosa que hoje desfrutamos.
Pb. Francisco de Aquino, membro da Igreja “O Brasil para
Cristo” Kemel – Poá e professor do Instituto Bíblico O Brasil para Cristo
(I.B.B.C.) em Suzano e Poá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário