sexta-feira, 14 de dezembro de 2012



CURSO BÁSICO

QUEM PODE FAZER O CURSO: QUALQUER PESSOA A PARTIR DE 13 ANOS.
DURAÇÃO DO CURSO: 2 ANOS
DIAS DE AULAS: ÀS SEGUNDAS-FEIRAS
HORÁRIO DAS AULAS: 19:00H ÀS 22:15H
MATÉRIAS ESTUDADAS NOS CURSO: 31
MENSALIDADE: R$ 50,00 ( NÃO É COBRADA MATRÍCULA)
INÍCIO DAS AULAS: 4 DE FEVEREIRO DE 2013, SEGUNDA ÀS 19:00H
DOCUMENTOS PARA MATRÍCULA: CARTEIRA DE IDENTIDADE E CPF

CURSO MÉDIO
QUEM PODE FAZER O CURSO: QUALQUER PESSOA QUE JÁ TIVER CONCLUÍDO O CURSO BÁSICO.
DURAÇÃO DO CURSO: 1 ANO
DIAS DE AULAS: ÀS SEGUNDAS-FEIRAS
HORÁRIO DAS AULAS: 19:00H ÀS 22:15H
MATÉRIAS ESTUDADAS NOS CURSO: 16
MENSALIDADE: R$ 50,00 ( NÃO É COBRADA MATRÍCULA)
INÍCIO DAS AULAS: 4 DE FEVEREIRO DE 2013, SEGUNDA ÀS 19:00H
DOCUMENTOS PARA MATRÍCULA: CARTEIRA DE IDENTIDADE E CPF

CURSO BACHAREL(PARCERIA COM A ESCOLA BIBLICA PERMANENTE DE SIÃO DE BELO HORIZONTE)

QUEM PODE FAZER O CURSO: QUALQUER PESSOA QUE  TIVER CONCLUÍDO O 2° GRAU( ENSINO MÉDIO).
DURAÇÃO DO CURSO: 2 ANOS
DIAS DE AULAS: ÀS SEGUNDAS-FEIRAS E 1 VEZ POR MÊS NO SABÁDO DE 14:00H ÀS 19:00H
HORÁRIO DAS AULAS: 19:00H ÀS 22:15H NAS SEGUNDAS
MATÉRIAS ESTUDADAS NOS CURSO: APROXIMADAMENTE 70 MATÉRIAS
MENSALIDADE: R$ 160,00 E MÁTRICULA DE R$ 80,00
INÍCIO DAS AULAS: 4 DE FEVEREIRO DE 2013, SEGUNDA ÀS 19:00H
DOCUMENTOS PARA MATRÍCULA: CÓPIA DE DIPLOMA DO 2° GRAU ( ENSINO MÉDIO),CARTEIRA DE IDENTIDADE E CPF

sábado, 17 de novembro de 2012

Documentário Cristão Espelho dos Mártires


Relata em detalhes o modo de vida e as perseguições que sofreram os cristãos primitivos, e como foram martirizados. Mostra também o comovente testemunho de fé e coragem de muitos outros cristãos que preferiram a morte do que negar a fé no/do evangelho; fosse pelo fogo, pela espada ou pelas feras nas arenas, refugiando-se em cavernas e catacumbas para escaparem da perseguição Romana. Relata também os meios de tortura utilizados na "Santa Inquisição" na Idade Média; a história de William Tyndale, dos Anabatistas, e dos Valdenses chegando até os dias de hoje.

Veja os vídeos abaixo:






domingo, 28 de outubro de 2012

495 anos da Reforma Protestante e seus princípios


Introdução: Estamos comemorando um dos eventos históricos mais importantes da igreja desde o ano 300 d.C.

Obs.: ou pelo menos deveria ser lembrado e comemorado pela igreja.


Em meados do ano 300 d.C., com o imperador Constantino que havia se tornado cristão

(312 d.C.) a igreja não só se tornou parte do Estado, como o cristianismo se tornou religião oficial do império.


Isso trouxe muitos malefícios à igreja, pois ela se tornou um cabide de posições, perdeu sua característica original e se enveredou no sujo jogo da política de poder do império.


Por que uma reforma? As expectativas do povo do século XVI era mesmo a de ter salvação e os líderes da igreja romana, sempre usando o poder, começaram a negociar essa salvação – surgiram as famosas indulgências e as relíquias sagradas da igreja.


Foi nesse momento que aparece na história da igreja um monge agostiniano, que tem uma revelação da palavra Rm. 1:17 e luta por mudanças na igreja. (o desejo não era uma cisão, era sim uma reforma).


Como houveram expectativas no século XVI,hoje elas também existem, as expectativas de século XXI são: uma vida ajeitadinha, farta de riquezas, sem doenças e tudo isso aqui na terra, e da mesma forma sempre visando o poder, muitos “líderes” de hoje, também negociam isso!


No próximo dia 31 de outubro, a Reforma Protestante, completa 495 anos.


Apesar das tentativas de sufocar esse movimento, tenham sido muitas e intensas, a reforma atravessou séculos e gerações por meio das igrejas que herdaram seus princípios, que eram:

- Sola Gratia – Só a graça

- Sola Scriptura – Só a escritura

- Sola Fide – Só a fé

- Solus Christus – Só Cristo

- Sola Deo Gloria – Só a Deus toda glória


Com essa bandeira os reformadores conseguiram comunicar o que acreditavam ser a vivência de um evangelho verdadeiro.


Só a graça: Rebate a crença romana de que a salvação é fruto das boas obras, pois de acordo com a Bíblia, a salvação do homem não é meritória e, sim, uma concessão de Deus mediante a fé. (Ef. 2:8).


Só a escritura: Determina que toda a autoridade está na Bíblia, e não na igreja romana( e em nenhuma outra), como ensinavam os padres.

(II Tm. 3:16,17)


Só a fé: (em Cristo) “a fé só é válida à medida que sua fonte é confiável”. E só a fé em Cristo pode levar o homem a Deus, e nada mais. Por isso o combate as indulgências (que era um documento que garantia o perdão divino) (I Tm. 2:5).


Só cristo: entende-se que a salvação está no filho de Deus e não na igreja como era ensinado. (At. 4:12).


Só a Deus a glória: Toda glória deve pertencer a Deus e a ninguém mais. (Is. 42:8).


Não devemos acrescer mais nada a esse conjunto de doutrinas principais.

Esses princípios, entretanto, não foram usados inicialmente para um rompimento com a igreja católica, mas para causar uma reforma de seus conceitos, o que se mostrou, com o passar do tempo inviável.


Protesto: 31/10/1517 – Martinho Lutero fixa as 95 teses na porta do castelo de Witemberg.


Os reformadores passaram a chamados de protestantes pela sua reação inesperada e corajosa de protestarem em favor da liberdade religiosa na Alemanha e da ortodoxia bíblica.


Em 1521, o Edito de Worms proibiu que as obras de Lutero fossem ensinadas, mas Lutero já havia conquistado com as verdades bíblicas parte do povo e a liberdade religiosa que hoje desfrutamos.


Pb. Francisco de Aquino, membro da Igreja “O Brasil para Cristo” Kemel – Poá e professor do Instituto Bíblico O Brasil para Cristo (I.B.B.C.) em Suzano e Poá.




quarta-feira, 24 de outubro de 2012

No Mundo Tereis Aflições


I was married for just eight days.jpg
"Eu tive o privilégio de conduzir Jackson Kioko ao Senhor, no ano de 2008", contou Samuel Wainaina, pastor e fundador da Igreja de Melquisedeque, em Mombasa.
"Depois disso, eu o discipulei por dois anos, antes do seu treinamento para o ministério. Eu investi muito nele porque era evidente que, apesar de ser relativamente jovem na fé, o pastor Jackson era um homem muito dedicado a Deus, valente na obra do Senhor”, contou. 

“Ele era um evangelista apaixonado, que viveu para cumprir apenas uma função, pura e simplesmente: transformar o maior número possível de pessoas com quem tinha contato em discípulos do Reino de Deus. Ele era um trabalhador muito esforçado e confiável.”


Infelizmente, concluiu o pastor Samuel, "eu perdi um valioso amigo e colega de trabalho no ministério, ele foi o meu assistente. Como igreja, perdemos um jovem muito generoso, uma benção na casa de Deus."


O pastor Samuel falou sobre a morte de Kioko durante a visita de um colaborador da Portas Abertas à cidade costeira de Mombasa que, posteriormente, também foi levado à esposa do falecido Jackson, de 29 anos, Damaris Kioko.

Quando estavam a caminho da casa de Damaris, Geoffrey, o jovem indicado pelo pastor Samuel a guiá-los até a viúva, contou como o grupo de jovens da Igreja Melquisedeque perdeu uma voz unificada que os encorajava a serem mais espirituais e verdadeiros adoradores, pessoas de oração. Ele contou que Jackson sempre participou das orações noturnas e incentivava os jovens, futuros trabalhadores da igreja, a assumirem a liderança dos serviços da noite, como parte de sua formação. “Ele reunia a juventude da igreja e mostrava-lhes o que significa servir a Deus”, disse.
Ao chegarem à casa simples e confortável dos Kioko, Damaris delicadamente os conduziu para dentro. Já no início da conversa, os participantes haviam adquirido uma comunhão tão grande, que era evidente a dor que ainda machucava o coração de Damaris; ela ficava visivelmente sem fôlego ao falar sobre Jackson. A lembrança do que tinha acontecido com seu amado fazia com que seu peito se comprimisse tanto que ela falava de maneira ofegante.

Muitas vezes, sua voz era apenas um sussurro. Percebendo o quão doloroso a narração daquilo tudo estava sendo, o colaborador da Portas Abertas que a ouvia perguntou se ela queria parar, mas a resposta foi: "Não, está tudo bem", seguida de seu depoimento:


"Jackson era tão sincero. Ele tinha a mente aberta, para frente, orava muito, era um trabalhador esforçado. Tinha apenas um objetivo na vida e dizia que era o seu chamado: ganhar almas para Jesus. Ele não se importava com o lugar que precisasse ir ou com quem falaria, tudo o que ele queria era que todo mundo que estivesse ao seu alcance ouvisse sobre Cristo".

"Estas foram as qualidades que me atraíram nele. Nós nos conhecemos na igreja Melquisedeque, onde eu servia como cantora evangelista e integrava a equipe de mídia. Por um tempo, nós nos paqueramos e, quando ele se declarou, eu aceitei de bom grado”, contou Damaris com um sorriso tímido.
"Ficamos noivos no ano passado e planejávamos nos casar neste ano. Esses planos foram abençoados pelo Senhor e no sábado, 28 de abril de 2012, fomos finalmente declarados marido e mulher em uma cerimônia maravilhosa. Membros de nossa igreja, famílias e amigos alegraram-se conosco. "
E continuou: "Segunda-feira, 7 de maio, foi o primeiro dia de Jackson de volta ao trabalho, após o casamento e, como de costume, ele partiu em uma missão de evangelização. Nós nos separamos felizes, eu não imaginava que nunca mais o veria novamente. "

Damaris fez uma pausa e, em seguida, declarou com uma tristeza silenciosa que trouxe lágrimas aos olhos "Oito dias . Eu estive casada por apenas oito dias. Queimaram o nosso futuro, quando queimaram Jackson. Nós nem sequer temos um corpo para enterrar.” Isto foi dito de uma maneira tão angustiada, que soou apenas um sussurro.

"Jackson tinha 34 anos, era o primeiro de nove filhos do Sr. e Sra. Musyoki. Ele tinha duas irmãs e seis irmãos. São uma família grande e amorosa, que me acolheu em seu convívio e têm me apoiado muito desde que tudo aconteceu. Por favor, orem por essa família também, eles sofrem a dor de ter perdido um filho servo do Senhor, trabalhador. "

"Como você é capaz de continuar?" Perguntou-lhe o colaborador da Portas Abertas. Ela parou por um momento e depois respondeu: "Somente através das orações e o apoio de amigos, familiares e membros da igreja. Eles oram todo o tempo por mim. Isso me deu força para prosseguir.” 


“Peço mais orações, por favor! É tão difícil! Ni mzigo siwezi kubeba peke yangu (é um fardo que eu não tenho força para carregar sozinha). Ajude-me a carregá-lo através de suas orações. Eu não sei como passar por isso. Eu preciso de Deus, preciso dEle para me impulsionar para frente, para me levar adiante. Eu preciso que Ele me tome em seus braços,  quando eu não posso andar. Tudo o que preciso agora é de Deus. E eu preciso das orações da igreja ao lado das minhas, para os momentos de maior  fraqueza. Por favor, orem por mim."

TraduçãoAna Luíza Vastag



Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse;
Mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis.
Se pelo nome de Cristo sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus; quanto a eles, é ele, sim, blasfemado, mas quanto a vós, é glorificado.
Que nenhum de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como o que se entremete em negócios alheios;
Mas, se padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus nesta parte.
Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus?
E, se o justo apenas se salva, onde aparecerá o ímpio e o pecador?
Portanto também os que padecem segundo a vontade de Deus encomendem-lhe as suas almas, como ao fiel Criador, fazendo o bem. 

1 Pedro 4:12-19

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A Chamada de Deus para a Salvação.




E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá


1 Pedro 5:10

INTRODUÇÃO.


Já li este versículo algumas vezes, e até já preguei sobre ele, mas a cada vez que o leio enxergo algo muito especial nele, pois, nele existe algumas expressões importantes, tais como: “O Deus de toda graça”. Isso é importante, porque destaca um Deus sem limite, isto é, que tem uma graça tal que, “em Cristo Jesus nos chamou à sua eterna glória”, mas é bom lembrar que para ter essa glória com ele, necessário se faz haver um aperfeiçoamento. O versículo lido diz que “Ele mesmo nos aperfeiçoará, confirmará e fortalecerá e fundamentará”. Desejo, pois, fazer um breve comentário sobre a chamada de Deus para a salvação. Essa chamada a qual me tenho referido inclui três aspectos: Seu amor para com os homens, sua escolha e seu cuidado. Vejamos:

I – SEU AMOR.

A demonstração de amor é caracterizada pela morte de Cristo por nós, como diz o apóstolo Paulo: “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8). A demonstração aqui está em que não houve uma condição qualquer exigida pelo Senhor para que assim Ele nos viesse aceitar. Não, simplesmente ele nos amou, enviando o Seu Filho amado para morrer em nosso lugars, sendo n nn amor para conosco, em que Cristo morreus por nado.special nele, pois, nele existe algumas expres. Quando lemos o texto escrito pelo apóstolo Paulo em Rm 3.9-18, vemos nesse texto uma fotografia da nossa condição passada.

1 – “todos estão debaixo do pecado” (v.9).2 – “não há um justo, nem um se quer” (v.11).3 – “não há ninguém que busque a Deus” (v.11).4 – “não há quem faça o bem, não há um só” (v.12).5 – “há línguas que tratam enganosamente” (v.13).6 – “bocas cheias de maldição” (v.14).7 – “pés ligeiros para derramar sangue” (v.15).8 – “Em seus caminhos há destruição e miséria” (v.16).9 – “desconhecem o caminho da paz” (v.17).10 – “Não há temor de Deus diante de seus olhos” (v.18).

Que amor maior que este, partindo principalmente de alguém eternamente santo, incomparavelmente santo, que se digna a resgatar um ser que preferiu a desobediência, ao temor do Senhor? Paulo confirma isso neste mesmo capítulo, quando diz: “Porque todos pecaram e destituído estão da glória de Deus” (v.23).

II – SUA ESCOLHA.

O Senhor Jesus diz: “Não me escolhestes vós a mim, mas eu escolhi a vós...” João 15.16. Este versículo não está dizendo que o Senhor Jesus escolheu uns e descartou outros. Não. A verdadeira afirmação é que o homem apesar dos esforços feito pelo Senhor para alcançá-lo, sempre desprezou esse esforço. Diz a Bíblia que quando Caim matou Abel Adão gerou um terceiro filho ao qual denominou Sete. De Sete, o terceiro filho de Adão, nasceu um filho que se chamou Enos, “então se começou a invocar o nome Senhor” (Gn 4.26). Enos gerou a Cainã, que gerou a Maalaleel, que gerou a Jerede, que gerou a Enoque, que gerou a Matusalém, que gerou a Lameque, que gerou a Noé (Gn 5.9-30). Depois que Noé gerou três filhos os quais chegaram a casar, Deus mandou o dilúvio, salvando-se apenas a família de Noé que não foram mais do que oito pessoas: Ele a esposa, os três filhos e as esposas dos filhos (I Pe 3.20), porque todos os descendentes, de Enos haviam abandonado Deus. A família de Noé desviou-se, Então, Deus chamou Abraão e sua descendência que também se acha desviada, conforme diz Paulo: “Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu” (Rm 1.21). Apesar de tudo isso Deus não desistiu do homem e por isso diz o Senhor Jesus: “Não escolhestes vós a mim, mas eu escolhi a vós...”, apesar do homem ter preferido escolher o pecado, a miséria, a desgraça, a angústia, a tristeza, o mal, mesmo assim, Deus não levou em consideração nada disso, mas o escolheu para salvá-lo da pena da morte, anunciando essa salvação através de profeta Isaías, 9.2-7. E na “plenitude dos tempos”, diz Paulo, “Deus enviou seu Filho” Gl 4.4. Todo esforço para remir o homem mostra claramente que o Senhor é um Deus bondoso, misericordioso, longânime, amoroso, fiel e justo, pois, mesmo conhecendo o estado miserável e degradante do homem, ainda assim o escolheu, (Is 45.22).Escolhidos que somos, tornamo-nos seus amigos. E como amigos tornamo-nos participantes:

1 – Participantes dos seus segredos, João 1.15.

Andamos nas sombras do mundo de pecado, com segredos de vida, paz e glória eterna na alma. O grande segredo, privilégio dos amigos de Deus, é conhecer os negócios dele. Não temos de servir como criados, mas como cooperadores I Co 3.9. Cooperadores em comunhão, compreendendo e interessados nos planos revelados nas profecias. Não dizendo: “quero somente cumprir com minha obrigação e ser salvo, não me importo com o destino de ninguém”. Isto, inclusive faz lembrar-me uma jovem de nossa Igreja, que em seu conceito a função de pastorear é expulsar da Igreja, que em seu conceito não merece a salvação e nesse conceito “não me importo com o destino de ninguém” falou-me desrespeitosamente que na nossa Igreja falta liderança, pelo que lhe respondi: “a Igreja tem liderança, talvez esteja necessitando de um ditador”. Se tal jovem houvesse vivido há quarenta anos atrás a resposta teria sido: por desrespeitar o seu pastor, você está excluída. Mas líder não impõe, lidera.

2 – Participantes dos sentimentos de Cristo, Fl 2.5.

Que sentimentos apresentava o Senhor Jesus quando estava aqui na terra? Sentimento de bondade, amor, compaixão, humildade, cuidado e outros. Na sua ética ele diz: “Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orais pelos que vos maltratam e perseguem”.

3 – Participantes dos sofrimentos de Cristo.

Para esse item, o melhor conselho nos é dado pelo apóstolo Pedro, Leia I Pe 4.12-16. “Amados não estranheis a ardente prova que vem sobre vós para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse; mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo; para que também na revelação de sua glória vos regozijeis e alegreis. Se pelo Nome de Cristo sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito Santo da glória de Deus. Que nenhum de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como o que se entremete em negócios alheios; mas se padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus nesta parte”.

III – SEU CUIDADO I Pe 5.7.

De que maneira O Senhor demonstra esse cuidado para conosco? O versículo que lemos como base para esse estudo nos responde. Vejamos:

1 – Nos aperfeiçoará.

Deus tem um propósito em cada vida. “Ele quer o aperfeiçoamento dos santos” diz o apóstolo Paulo, Ef 4.12, 13. À Proporção que vão passando os dias o Espírito Santo do Senhor vai trabalhando em nossas vidas, através de um processo chamado regeneração, Tt 3.5.

2 – Confirmará.

A palavra confirmar tem os seguintes significados: Tornar mais firme, afirmar categoricamente, comprovar, certificar, adquirir a certeza de, ratificar, revalidar, sustentar, crismar. Para nós aqui, apenas, dois destes significados: Tornar mais firme e sustentar. Isso mostra que o Senhor a cada dia nos torna mais firmes e com o seu cuidado de Pai nos sustenta confirmando o que realmente somos e temos direito, Rm 8.16,17.

3 – Fortalecerá.

Fortalecer é tornar mais forte. Isaías completa esse conceito no capítulo 40 e versículo 31 de seu livro que assim está escrito: “Mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças, subirão com as asas como águias; correrão e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão”.

4 – Fundamentará.

Fundamentar é lançar os fundamentos com bases sólidas; estabelecer, firmar. Isto é o que Deus tem feito conosco: nos firmado em Cristo a Rocha Eterna, Sl 40.1, 2.

CONCLUSÃO.

Conhecidas estas verdade ao nosso respeito, podemos deduzir que todos estes privilégios alcançados mostra que há alguém fora desta nossa dimensão que como diz o escritor do Salmo 121, não dorme, pelo contrário está sempre com um cuidado redobrado pela mais preciosa criatura que Ele criou – Deus. Ele nos criou, o homem o abandonou, Ele chamou o homem, mandou Seu filho para salvar o homem e ainda aperfeiçoa esse confirma, fortalece e fundamenta esse homem.

Deus único e incomparável.

Que o Senhor nos abençoe grandemente.

Pr. Samuel Lopes da Silva

Fonte:http://prsamuellopes.blogspot.com.br/



 

sábado, 15 de setembro de 2012

Missões, um investimento de consequências eternas


Rev. Hernandes Dias Lopes


Jesus, o Filho de Deus, deixou a glória que tinha com o Pai, no céu, e veio ao mundo, encarnou-se e habitou entre nós. Veio como nosso representante e substituto. Veio para morrer em nosso lugar. Seu nascimento foi um milagre, sua vida foi um exemplo, sua morte foi um sacrifício vicário, sua ressurreição uma vitória retumbante. Jesus concluiu sua obra redentora e comissionou sua igreja a ir por todo o mundo, proclamando o evangelho a toda a criatura. Por essa razão, a obra missionária merece nossos melhores investimentos. Destacamos, aqui, dois investimentos que devemos fazer na obra missionária:
Em primeiro lugar, o investimento de recursos financeiros. A Bíblia diz que aquele que ganha almas é sábio (Pv 11.30). Investir na obra missionária é fazer um investimento para a eternidade; é fazer um investimento de consequências eternas. Nada trouxemos para este mundo nem nada dele levaremos. Os recursos que Deus nos dá não são apenas para o nosso deleite. Devemos empregar, também, esses recursos para promover o reino de Deus, levando o evangelho até aos confins da terra. A contribuição cristã não é um peso, mas um privilégio; não é um fardo, mas uma graça. Deus nos dá a honra de sermos cooperadores com ele na implantação do seu reino. Não fazemos um favor para Deus contribuindo com sua obra; é Deus quem nos dá o favor imerecido de sermos seus parceiros. Estou convencido, portanto, de que a melhor dieta para uma igreja é a dieta missionária. Quando Oswald Smith chegou à Igreja do Povo, em Toronto, com vistas a assumir o pastorado daquela igreja, fez uma série de conferências de uma semana. Nos três primeiros dias pregou sobre missões. A liderança da igreja reuniu-se e disse ao pastor que a igreja estava com muitas dívidas e que aquele não era o momento oportuno de falar sobre missões. Smith continuou nessa mesma toada e no final da semana fez um grande levantamento de recursos para missões. O resultado é que aquela igreja, por longas décadas, jamais enfrentou crise financeira. Até hoje, ela investe mais de cinquenta por cento de seu orçamento em missões mundiais.
Em segundo lugar, investimento de vida. A obra de Deus não é feita apenas com recursos financeiros, mas, sobretudo, com recursos humanos. Fazemos missões com as mãos dos que contribuem, com os joelhos dos que oram e com os pés dos que saem para levar as boas novas de salvação. Tanto os que ficam como os que vão são importantes nesse processo de proclamar o evangelho de Cristo às nações. Os missionários que vão aos campos e as igrejas enviadoras precisam estar aliançados. William Carey, o pai das missões modernas, disse que aqueles que seguram as cordas são tão importantes como aqueles que descem às profundezas para socorrer os aflitos. Os que guardam a bagagem e os que lutam no campo aberto recebem os mesmos despojos. Devemos fazer missões aqui, ali e além fronteiras concomitantemente. Devemos empregar o melhor dos nossos recursos, o melhor do nosso tempo e da nossa vida para que povos conheçam a Cristo e se alegrem em sua salvação. Alexandre Duff, missionário presbiteriano na Índia, retornou à Escócia, seu país de origem, depois de longos anos de trabalho. Seu propósito era desafiar os jovens presbiterianos a continuarem a obra missionária na Índia. Esse velho missionário, numa grande assembleia de jovens, desafiou-os a se levantarem para essa mais urgente tarefa. Nenhum jovem atendeu seu apelo. Sua tristeza foi tamanha, que ele desmaiou no púlpito. Os médicos levaram-no para uma sala anexa e massagearam-lhe o peito. Ao retornar à consciência, rogou-lhes que o levassem de volta ao púlpito, para concluir seu apelo. Eles disseram: “O senhor não pode”. Ele foi peremptório: “Eu preciso”. Dirigiu-se, então, aos moços nesses termos: “Jovens presbiterianos, se a rainha da Escócia vos convidasse para ir a qualquer lugar do mundo como embaixadores, iríeis com orgulho. O Rei dos reis vos convoca para ir à Índia e não quereis ir. Pois, irei eu, já velho e cansado. Não poderei fazer muita coisa, mas pelo menos morrerei às margens do Ganges e aquele povo saberá que alguém o amou e se dispôs a levar-lhe o evangelho”. Nesse instante, dezenas de jovens se levantaram e se colocaram nas mãos de Deus para a obra missionária!

terça-feira, 14 de agosto de 2012

A supremacia das Escrituras




Rev. Hernandes Dias Lopes

Deus existe e ele se revelou. Revelou-se de forma multiforme: por meio da criação, através da consciência, nas Sagradas Escrituras e sobretudo, por meio de Jesus. Por isso, podemos conhecê-lo. Tudo quanto Deus quis que o homem soubesse a seu respeito está patente nas Escrituras. Devemos examiná-las, porque elas testificam acerca de Deus. Uma pergunta, porém, precisa ser feita: as Escrituras são confiáveis? Podemos ter garantia de que seu conteúdo é inerrante e infalível? As Escrituras são suficientes para termos uma fé madura e uma vida abundante? Para responder a essas perguntas, vamos considerar três verdades:

Em primeiro lugar, as Escrituras são inerrantes quanto ao seu conteúdo. As Escrituras não contêm erros. A Palavra de Deus não pode falhar. Seu conteúdo foi revelado por Deus. Seus autores foram inspirados por Deus. Seu registro foi assistido pelo Espírito Santo de Deus. Portanto, há acuracidade nas descrições, precisão nos relatos e inerrância nos ensinos. A Palavra de Deus não é fruto da lucubração humana nem mesmo resultado de elucidação vacilante da mente humana. A origem da Bíblia está no céu. Seu verdadeiro autor, o Espírito Santo, foi quem inspirou homens santos para registrar tudo quanto aprouve a Deus nos legar. A Bíblia foi escrita num período de mil e cem anos. Cerca de quarenta homens usados por Deus, de culturas diferentes, escreveram em tempos diferentes, para públicos diferentes e não há sequer uma contradição. Isso, porque o próprio Deus é o seu autor. Porque Deus é verdadeiro em seu ser, sua Palavra não pode falhar.
Em segundo lugar, as Escrituras são infalíveis em suas profecias. As profecias bíblicas são específicas, exatas, e muito bem definidas. Milhares de profecias já se cumpriram e tantas outras estão se cumprindo literal e fielmente. Nenhum livro religioso da história se compara à Bíblia neste particular. Se colocássemos o cumprimento das profecias no campo da coincidência, isso daria um número semelhante a dez elevado à décima sétima potência. A probabilidade de você cobrir todo o Estado do Espírito Santo com moedas, com uma camada de um metro, e marcar uma dessas moedas, esperando que um homem cego a encontre, é a mesma das profecias bíblicas terem se cumprido por uma mera consciência. Muitos críticos, arrotando uma sapiência arrogante, tentaram desacreditar a Bíblia, mas seus argumentos insolentes caíram no pó do esquecimento e a Bíblia, sobranceira e vitoriosamente, triunfa vitoriosa. A Bíblia é a bigorna de Deus que quebra todos os martelos dos críticos.
Em terceiro lugar, as Escrituras são suficientes quanto à doutrina e vida.Não precisamos de outras revelações extra bíblicas para conhecermos tudo quanto Deus quer que saibamos para termos uma vida plena. Aliás, Deus lança uma maldição sobre aqueles que subtraem das Escrituras o que nelas estão e sobre aqueles que acrescentam a elas o que nelas não estão. A Bíblia tem uma capa ulterior. A revelação de Deus está completa e o cânon está fechado. Não existem novas revelações. Não existem mensagens novas, vindas direto de Deus, à sua igreja. As igrejas apostólicas hoje não são aquelas que nomeiam novos supostos apóstolos, trazendo novas doutrinas forâneas às Escrituras, mas aquelas que seguem a doutrina dos apóstolos. Toda doutrina que não emana das Escrituras é falsa doutrina. Toda ética que não está calçada pela verdade das Escrituras produz um comportamento reprovável. Não precisamos correr atrás das últimas novidades do mercado da fé, em busca de conhecimento e experiência que nos levem à uma vida mais profunda com Deus. Ao contrário, devemos examinar as Escrituras, pois na Palavra de Deus temos um reservatório inesgotável e uma fonte inexaurível de todo acervo que devemos crer e praticar. A Bíblia é, de fato, nossa única regra de fé e prática: inerrante, infalível e suficiente!

sábado, 14 de julho de 2012

Legionário Romano


"Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida acouraça da justiça; E calçados os pés na preparação do evangelho da paz; Tomando sobretudo oescudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Tomai também ocapacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus" Efésios 6:13-17




Fonte:  http://geografia-biblica.blogspot.com.br/2012/03/legionario-romano.html

quarta-feira, 13 de junho de 2012

A incomparável majestade de Deus




Rev. Hernandes Dias lopes

O profeta Isaías há dois mil e setecentos anos anunciou, de forma eloquente, a majestade de Deus. Destacou a supremacia de Deus em relação à criação (Is 40.12,27), à ciência (Is 40.13,14), às nações (Is 40.15-18), aos ídolos (Is 40.19,20), aos moradores da terra (Is 40.21,22), aos príncipes (Is 40.23,24). Deus é incomparavelmente grande e majestoso. Deus infatigavelmente fortalece ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. O profeta Daniel diz que o povo que conhece a Deus é um povo forte e ativo (Dn 11.32). O conhecimento de Deus é a própria essência da vida eterna. Deus é o nosso criador, provedor, redentor, protetor, consolador e galardoador. Destacaremos, três aspectos da majestade de Deus:
Em primeiro lugar, Deus é majestoso pela obra da criação. Desde que Charles Darwin publicou seu livro “Origem das Espécies” em Londres em 1959, a teoria da evolução tem se tornado muito popular. Muitos confundem a teoria da evolução com as verdades científicas. Há aqueles que pensam que o universo veio à existência por geração espontânea. Outros entendem que o universo é resultado de uma colossal explosão. Outros, ainda, defendem que o universo é resultado de uma evolução de bilhões e bilhões de anos. Faltam a essas teorias a evidência das provas. Sabemos que o universo é composto de matéria e energia; isso a ciência prova. Sabemos que o universo é governado por leis; isso a ciência prova. Sabemos que massa e energia não geram leis; isso a ciência prova. Logo, alguém fora do universo criou essas leis que governam o universo. O criacionismo tem a evidência das provas. O relato da criação, conforme registrado em Gênesis1 e 2 está em estreita sintonia com os ditames da ciência. O mesmo autor da criação é o autor das Escrituras. Embora haja sobejas evidências do criacionismo, comprovadas pela ciência, cremos pela fé, que Deus o criou o universo. Antes do início só Deus existia. A matéria não é eterna. Deus trouxe à existência as coisas que não existiam. Ele do nada tudo criou, tudo sustenta e tudo governa.
Em segundo lugar, Deus é majestoso pela obra da providência. Deus não apenas criou o universo, mas também o sustenta. Ele não é apenas transcendente, mas também imanente. Os deístas acreditavam na transcendência de Deus, mas negavam sua imanência. Imaginavam Deus como um ser absolutamente soberano, que havia criado o universo como um relojeiro que fabrica um relógio, dá corda nele e o deixa trabalhando sozinho. Como teístas que somos, cremos também na imanência divina. Deus está presente. Nele nos movemos e existimos. É Deus quem nos dá a respiração e tudo o mais. É Deus quem nos dá o sol e a chuva. É Deus quem nos dá saúde e a cura da enfermidade. É Deus quem nos dá o alimento e o apetite. É Deus quem nos dá proteção e livramento. É Deus quem nos dá paz no vale e alegria em meio às lutas. É Deus quem enche a terra de fartura e os mares de riquezas insondáveis. É Deus quem veste os lírios do campo e alimenta as aves do céu. Deus é a fonte de todo bem e a origem de toda boa dádiva.
Em terceiro lugar, Deus é majestoso pela obra da redenção. O mesmo Deus que criou o universo e o sustenta pela palavra do seu poder, também providenciou para seu povo eterna redenção. A salvação não é fruto do esforço humano nem mesmo o resultado de uma parceria entre Deus e o homem. A salvação é uma obra exclusiva de Deus. Tudo provém de Deus que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo. Estávamos mortos em nossos delitos e pecados e Deus nos deu vida. Estávamos longe e fomos atraídos para Deus com cordas de amor. Estávamos manchados pelo pecado e fomos lavados pelo sangue de Cristo. Éramos fracos, ímpios, pecadores e inimigos de Deus, mas fomos alcançados pela graça divina. Éramos filhos da ira, mas agora somos membros da família de Deus, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Verdadeiro Louvor a Deus




Deus é Espírito, e importa que os verdadeiros adoradores o adorem em espírito e verdade - Jo 4.24

sábado, 3 de março de 2012

Juiz usa versículos para negar indenização em processo



 O juiz Rosaldo Elias Pacagnan, do 1º Juizado Especial Cível da Comarca de Cascavel (PR), recorreu à Bíblia e a um personagem de histórias em quadrinhos para rejeitar uma ação movida por um advogado que pretendia ser indenizado pelo banco Bradesco por esperar 38 minutos na fila de atendimento.

 “Tudo tem seu tempo determinado”, sentenciou o juiz, citando o texto bíblico de Eclesiastes 3. “Há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de colher o que se plantou”. Na sentença, o magistrado emendou: “Há tempo de ficar na fila, conforme-se com isso”.

Para Pacagnan, “o dano moral não está posto para ser parametrizado pelos dengosos ou hipersensíveis”. Ele afirmou isso porque o autor colocou na petição que qualquer ser humano com capacidade de sentir emoção “conseguirá perceber que não estamos diante de mero dissabor do cotidiano” ao se referir à demora do atendimento.


O magistrado reconheceu que a demora causou estresse, perda de tempo, angústia e até ausência para a realização de necessidades básicas, mas afirmou que desde que ele –o próprio juiz– se “conhece por gente”, se considera bem humano e não tem redoma de vidro para protegê-lo. “Aliás, o único sujeito que conheço que anda com essa tal redoma de vidro é o Astronauta, personagem das histórias em quadrinhos do Maurício de Souza; ele sim, não pega fila, pois vive mais no espaço sideral do que na Terra”, diz a sentença.

As filas, segundo o juiz, integram o cotidiano e são indesejáveis, porém, toleráveis. “Nem tudo pode ser na hora, pra já, imediatamente, tampouco em cinco ou dez minutos! Nem aqui, nem na China”, escreveu.

Pacagnan disse ainda, na sentença, que o Poder Judiciário está sendo entupido “com a mania de judicializar as pequenas banalidades”.
 

Legislação

No Paraná, a Lei Estadual 13.400/2001 estabelece um limite máximo de 20 minutos para o atendimento em agências bancárias. Nas vésperas e após feriados, o prazo se estende para 30 minutos. A lei também vale para espera em caixas de supermercados.

As denúncias devem ser feitas no Procon e podem render multas que variam de mil a 10 mil UFIRs (Unidade Fiscal de Referência).

O advogado Éden Osmar da Rocha Junior disse que vai recorrer da sentença. “Apesar de ser um bom juiz, que dá sentenças bem fundamentadas, desta vez ele não foi feliz”, disse.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Salvação, mérito ou graça?


Rev. Hernandes Dias Lopes


Todas as religiões do mundo interpretam a questão da salvação apenas de dois modos: o homem é salvo pelas obras ou pela graça. Mesmo aqueles que adotam um meio-termo, o sinergismo (onde Deus faz uma parte e o homem outra), não conseguem escapar do propósito de buscar a salvação pelo merecimento. Na verdade, esses dois métodos não caminham juntos. São mutuamente excludentes. Se a salvação é pelas obras, não pode ser pela graça. Dentre todas as religiões, somente o Cristianismo ensina que a salvação é pela graça e não pelas obras. A salvação é concedida por Deus gratuitamente e não alcançada por méritos humanos. A salvação é resultado do sacrifício que Cristo fez por nós na cruz e não daquilo que fazemos para Deus.

O apóstolo Paulo trata desse tema em Efésios 2.8-10. Destacaremos três verdades importantes nestes versículos.:

1. A graça é a base da salvação (Ef 2.8). “Pela graça sois salvos…”. O fundamento da salvação é a obra sacrificial e substitutiva de Cristo na cruz por nós. Ele morreu pelos nossos pecados. Ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades. O castigo que nos traz a paz estava sobre ele. Jesus substituiu-nos. Ele se fez pecado por nós. Foi feito maldição por nós. Ele bebeu o cálice amargo da ira de Deus destinado a nós e cumpriu a lei por nós, satisfazendo, assim, completamente as demandas da justiça divina. Cristo pagou a nossa dívida e morreu a nossa morte. Agora não existe mais nenhuma condenação contra nós. Fomos declarados justos diante do tribunal de Deus. A obra de Cristo por nós e não nossa obra para ele é a base da nossa salvação. É isso que significa: “Pela graça sois salvos”. A salvação não é uma questão de merecimento. Não alcançamos a salvação como um troféu que recebemos de honra ao mérito. A salvação é um presente imerecido. Recebemo-la gratuitamente. É dádiva de Deus e não conquista humana.

2. A fé é o meio da salvação (Ef 2.8). “… mediante a fé e isto não vem de nós, é dom de Deus”. Se a morte de Cristo na cruz é a causa meritória da nossa salvação, a fé é a causa instrumental. Não somos salvos por causa da fé, mas mediante a fé. Somos salvos pela morte de Cristo na cruz e recebemos essa salvação por intermédio da fé. A fé é a apropriação da salvação pela graça. Não é fé na fé, mas fé em Cristo, o Salvador. A fé é a mão estendida para receber a salvação, o presente de Deus. A fé, assim como a salvação, não é meritória. A fé é dom de Deus. Não procede de nós, vem de Deus. Não emana da terra, procede do céu. A salvação não é planejada pelo homem nem realizada por ele. Deus é o mentor, o executor e o consumador da salvação. Somos salvos pela graça, para a glória, mediante a fé.

3. As obras são o resultado da salvação (Ef 2.9,10). “Não de obras para que ninguém se glorie, pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”. A salvação pela graça mediante a fé não exclui as obras. As obras são o resultado necessário da salvação. A graça é a raiz, as obras são os frutos. A graça é a causa, as obras são a consequência. Não há obras que agradem a Deus que não procedam da graça e não há graça genuína que não desemboque em obras. Se a salvação fosse pelas obras e não pela graça, o homem chegaria ao céu por seus próprios esforços e teria razões para se gloriar. Mas, ninguém poderá gloriar-se diante de Deus, pois é ele quem efetua em nós tanto o querer quanto o realizar. As obras que praticamos, praticamo-las porque fomos criados em Cristo Jesus para essa finalidade. Somos salvos do pecado, pela graça, mediante a fé, para as obras. De tal maneira que, a graça é a base, a fé é o meio e as obras são o resultado da salvação. Em outras palavras, tudo provém de Deus. Até mesmo as obras que realizamos, procedem de Deus, porque ele nos criou com esse propósito de antemão. A Deus, portanto, seja toda a glória por nossa salvação.