sábado, 2 de outubro de 2010

Criação: verdade ou mito?

Rev. Hernandes Dias Lopes


Richard Dawkins escreveu recentemente um livro insolente, cujo título é: Deus, um delírio. O propósito deste proclamado autor é ridicularizar a fé cristã e negar acintosamente a criação. Em breve, porém, tanto Richard Dawkins quanto sua obra estarão cobertos de poeira e Deus estará, como sempre esteve, imperturbavelmente assentado em seu trono de glória. Nenhuma doutrina é mais combatida atualmente do que a verdade exposta em Gênesis 1.1: “No princípio criou Deus os céus e a terra”. De onde veio o universo? Para responder a essa questão, várias teorias foram criadas:

1. A teoria da geração espontânea - A teoria da geração espontânea diz que o universo deu a luz a si mesmo. Não houve um criador nem uma causa primeira. Essa posição pode ser sintetizada na seguinte sentença: “Ninguém vezes nada é igual a tudo”. A ciência prova que o universo é formado de massa e energia. Também a ciência atesta que o universo é governado por leis. Sabemos que massa e energia não criam leis nem as leis criam a si mesmas. Logo, as leis foram criadas. Por quem? Pelo acaso? A resposta está na Bíblia: “No princípio criou Deus os céus e a terra”. Se é inimaginável para nós ver um relógio sem pensar que um relojoeiro o fez. Se é impossível para nós ver uma casa sem pensar que um pedreiro a construiu. Muito mais estonteante é pensar que esse vasto universo surgiu espontaneamente.

2. A teoria da explosão (Big Bang) - A teoria do Big Bang diz que o universo surgiu de uma gigantesca explosão cósmica. A pergunta é: Será que o caos pode gerar o cosmos? Será que a desordem pode gerar a ordem? Será que uma colossal explosão pode gerar um universo com leis, movimentos, harmonia e propósito? Seria mais fácil acreditar que se jogássemos para o ar milhões de letras, elas cairiam na forma de uma enciclopédia. Seria mais fácil acreditar que se lançássemos uma bomba atômica numa região, levantar-se-ia dessa poeira uma cidade com praças e jardins. A desordem não produz ordem nem o caos produz o cosmos. Os astrônomos chegam a dizer que o diâmetro do universo deve chegar a 10 bilhões de anos-luz. A velocidade da luz é 300 mil quilômetros por segundo. Sendo assim, se tomássemos uma nave espacial percorrendo a fantástica velocidade de 300 mil quilômetros por segundo, gastaríamos 10 bilhões de anos para ir de um extremo ao outro. Será que uma gigantesca explosão produziu esse vasto universo governado por leis? Sabemos que a terra é o lugar adequado para nossa sobrevivência. Seria isso produto do acaso ou de uma explosão? Se estivéssemos mais pertos do sol, seríamos queimados; se estivéssemos mais longe, morreríamos congelados. Precisaríamos mais fé, para aceitarmos a teoria da explosão como origem do universo do que crer que, no princípio criou Deus os céus e a terra.

3. A teoria da evolução das espécies - Charles Darwin em 1859 lançou em Londres o livro Origem das Espécies. Esse livro tornou-se o credo de milhões de pessoas a partir do século dezenove. Hoje, ensina-se a evolução nas Escolas e Universidades como se essa teoria fosse uma verdade científica. Segundo Darwin o mundo é o produto de uma evolução de milhões e milhões de anos. Essa evolução é regida pela seleção das espécies, ou seja, a sobrevivência do mais apto. O supracitado livro de Darwin tem mais de oitocentos verbos no futuro do subjuntivo (suponhamos). Trata-se de um amontoado de suposições. O relato de Gênesis, porém, está de acordo com as descobertas da ciência. Somos seres programados geneticamente. Deus colocou em nós os códigos de vida. Podemos ver mutação de espécies, mas não transmutação. Você pode ter diversos tipos de cães, mas jamais verá um cachorro se transformando num leão. Você pode ter diversos tipos de macacos, mas jamais verá um macaco se transformando em homem. Está correto o enunciado: “A ciência corretamente analisada jamais entrará em contradição com a Bíblia corretamente interpretada, pois ambas têm o mesmo autor: Deus”. Reafirmamos, portanto, nossa fé: “No princípio criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1).


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