domingo, 1 de agosto de 2010

4 Grandes Verdades sobre o Verbo de Deus

“No principio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. [...] E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai” (Jo 1.1,14)

O apóstolo João, mais do que outros evangelistas, falou-nos acerca da divindade de Jesus Cristo. No prólogo de seu evangelho, já traçou o rumo de sua obra: “No principio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo 1.1). Depois de falar que esse Verbo foi o agente criador e também o doador da vida, anuncia de forma esplêndida: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai” (Jo 1.14).
Jesus é a suprema e final manifestação de Deus. Ele é a exegese de Deus. Ele é a interpretação perfeita de Deus. Veremos a seguir as 4 grandes verdades deste Verbo de Deus:

1) A eternidade do Verbo (Jo 1.1) “No principio era o Verbo...”. Quando tudo teve o seu começo, o Verbo estava lá, não como alguém que passou a existir, mas como o agente de tudo o que veio à existência. O Verbo não foi causado; Ele é a causa de tudo que existe. O Verbo não foi criado antes de todas as coisas; ele é o Criador do universo no principio (Jo 1.3). Ora, se antes do principio descortinava-se a eternidade, e se o Verbo já existia antes do começo de tudo, o Verbo é eterno. A eternidade é um atributo exclusivo de Deus. Só Deus é eterno.

2) A personalidade do Verbo (Jo 1.1) “...e o Verbo estava com Deus...”. No principio, o Verbo estava em total e perfeita comunhão com Deus. A expressão grega pros ton Theon traz a idéia de que o Verbo estava face a face com Deus. Como Deus é uma pessoa, e não uma energia, o Verbo também é uma pessoa. O Verbo é Jesus, a segunda pessoa da Trindade. Isso significa que, antes da encarnação do Verbo, Ele já existia, desde toda a eternidade, e em plena comunhão com o Pai.
Jesus não passou a existir depois que nasceu em Belém. Ele é o Pai da Eternidade. O Verbo é o Filho; e Pai e Filho têm perfeita comunhão desde a eternidade. Embora sejam pessoas distintas, são um só Deus, da mesma essência e substância.

3) A divindade do Verbo (Jo 1.1) “...e o Verbo era Deus”. O Verbo não é apenas eterno e pessoal, mas também divino. Ele é Deus. Ele é a causa não causada. Ele é a origem de todas as coisas. Ele é o criador do universo. Ele é o Verbo, ou seja, o agente criador de tudo o que existe, das coisas visíveis e invisíveis. O Deus único e verdadeiro constitui-se em três pessoas distintas, porém iguais, da mesma essência e substância. O Verbo não é uma criatura, mas o criador. Ele não é um ser inferior a Deus, mas o próprio Deus.
Jesus não é uma criatura intermediária entre Deus e o homem. Ele é perfeitamente Deus e perfeitamente homem. Ele não deixou de ser Deus ao assumir a forma humana, e não deixou de ser homem ao retornar à glória que tinha junto do Pai.

4) A encarnação do Verbo (Jo 1.14) - “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, [...] como a glória do unigênito do Pai”. Aqui está o sublime mistério da encarnação: o eterno entrou no tempo. O transcendente tornou-se imanente. Aquele que nem o céu dos céus pode contê-lo foi enfaixado em panos e deitado numa manjedoura.
Deus se fez homem, o Senhor dos senhores se fez servo. Aquele que é santo, santo, santo se fez pecado por nós; Aquele que é exaltado acima dos querubins, assumiu o nosso lugar, como nosso fiador, fez-se maldição por nós e sorveu sozinho o cálice amargo da ira de Deus, morrendo morte de cruz, para nos dar a vida eterna. Jesus veio nos revelar de forma eloqüente o amor de Deus!

Nele, Pr Marcelo


Fonte: A Supremacia das Escrituras http://davarelohim.blogspot.com/2010/07/4-grandes-verdades-sobre-o-verbo-de.html

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