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terça-feira, 5 de julho de 2016
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ESCOLA DOMINICAL CPAD - Conteúdo da Lição 2 - Revista da CPAD - ADULTOS
Deus, o Primeiro Evangelista
10 de Julho de 2016
TEXTO ÁUREO
“Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé
os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as
nações serão benditas em ti” Gl 3.8.
VERDADE PRÁTICA
Deus, que deu início ao trabalho de evangelização, exige de cada um de nós uma atitude evangelística responsável e amorosa.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 12.1-8.
1 — Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua
parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.
2 — E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção.
3 — E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.
4 — Assim, partiu Abrão, como o Senhor lhe tinha dito, e foi Ló com ele;
e era Abrão da idade de setenta e cinco anos, quando saiu de Harã.
5 — E tomou Abrão a Sarai, sua mulher, e a Ló, filho de seu irmão, e
toda a sua fazenda, que haviam adquirido, e as almas que lhe acresceram
em Harã; e saíram para irem à terra de Canaã; e vieram à terra de Canaã.
6 — E passou Abrão por aquela terra até ao lugar de Siquém, até ao carvalho de Moré; e estavam, então, os cananeus na terra.
7 — E apareceu o Senhor a Abrão e disse: À tua semente darei esta terra. E edificou ali um altar ao Senhor, que lhe aparecera.
8 — E moveu-se dali para a montanha à banda do oriente de Betel e armou a
sua tenda, tendo Betel ao ocidente e Ai ao oriente; e edificou ali um
altar ao SENHOR e invocou o nome do SENHOR.
INTRODUÇÃO
Enfocaremos, na lição de hoje, a experiência do patriarca Abraão, que
ouviu, do próprio Deus, o anúncio do Evangelho. A partir daquele
momento, caberia aos descendentes do patriarca, por meio de Isaque e de
Jacó, preparar o mundo para a chegada do Messias. Vê-se, pois, que Deus
se compraz em anunciar as Boas-Novas à humanidade caída e carente de sua
graça.
A chamada de Abraão evidencia-nos que a Bíblia é um livro evangélico com
uma missão claramente evangélica. De Gênesis a Apocalipse, Deus
proclama, quer pessoalmente, quer através de seus profetas e apóstolos, a
Salvação a todos os povos da Terra. Por conseguinte, a exemplo do
Senhor dos Céus e da Terra, proclamemos com zelo o Evangelho de Jesus
Cristo.
I. A CHAMADA DE ABRAÃO
É com Abraão que tem início o Evangelho de Cristo. Antes do patriarca,
houve diversos anúncios de redenção, mas nenhum tão claro e evidente
quanto ao que o próprio Deus lhe fez.
1. Abrão, o caldeu.
A história de Abrão tem início quando seu pai, Tera, deixando Ur dos
Caldeus, foi peregrinar em Harã, e, ali, habitaram (Gn 11.31). Pelo
texto sagrado, depreendemos que era intenção de Tera chegar a Canaã, a
fim de proporcionar melhores condições à família. Mas Tera veio a morrer
antes de chegar ao seu destino.
2. Abraão, o evangelizado.
Após a morte de Tera, o Senhor chama Abrão a uma nova realidade
espiritual. E, nesse momento, proclama-lhe o Evangelho Eterno: “Ora, o
Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa
de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande
nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma
bênção” (Gn 12.1,2).
Os termos de sua chamada, ou evangelização, são precisos e fortes. Ele
teria de sair de sua terra, a fim de formar um povo profético,
sacerdotal e real. Nessa condição, partilharia a sua fé com todas as
nações, conduzindo-as ao encontro com o Cristo, que haveria de chegar na
plenitude dos tempos (Gl 4.4). Enfim, sua missão era ser uma bênção
evangélica ao mundo. Por esse motivo, Abraão é o pai de todos os que
creem (Rm 4.11).
Vê-se, pois, que Deus, ao chamar Abraão, evangelizou-o, conforme
enfatiza o apóstolo Paulo: “Ora, tendo a Escritura previsto que Deus
havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a
Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti” (Gl 3.8).
3. O evangelista Abraão.
Já evangelizado, Abraão faz-se evangelista e sai a apregoar o
conhecimento divino. Entre os gentios, era o profeta do Senhor (Gn
20.7). Dessa forma, implantou a genuína fé naquela região, levando os
seus descendentes a adorar ao Único e Verdadeiro Deus. Eis por que, na
genealogia de Cristo, Mateus designa-o como o principal ascendente do
Messias (Mt 1.1).
A partir da chamada de Abraão, o povo hebreu passou a viver como o povo
escolhido de Deus para anunciar às nações as virtudes do Altíssimo,
conforme atestam as Escrituras Sagradas.
II. A PALAVRA DE DEUS É EVANGÉLICA
A Bíblia Sagrada é um livro essencialmente evangélico. Do Gênesis a
Malaquias, demonstra que Jesus é o Cristo prometido por Deus aos
patriarcas e santos profetas, haja vista a exposição messiânica que o
Divino Mestre fez aos discípulos no caminho de Emaús (Lc 24.13-35).
1. A Lei de Moisés é evangélica.
Em Gênesis, Deus faz diversos anúncios evangélicos, destacando a
redenção da humanidade (Gn 3.15; 12.1,2). Inicialmente, o Senhor
proclama aos nossos pais, ainda no Éden, a vinda da semente da mulher,
que haveria de pisar a cabeça de Satanás. Mais tarde, ao convocar Abraão
à verdadeira fé, promete-lhe que, através de sua geração, seriam
abençoadas todas as nações da terra.
No Êxodo, a Páscoa ilustra não apenas a liberdade de Israel, mas também a
libertação de todos os que, em todos os lugares, recebem o Cordeiro de
Deus como o seu Salvador (Êx 12.1-28; 1Co 5.7; 1Pe 1.19). Somente Jesus é
capaz de tirar os pecados do mundo (Jo 1.29).
Finalmente, em Deuteronômio, Moisés fala abertamente sobre o Messias que
havia de vir: “O SENHOR, teu Deus, te despertará um profeta do meio de
ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis” (Dt 18.15).
2. A história de Israel é evangélica.
No auge da história de Israel, quando o povo de Deus já se havia
libertado de todos os seus inimigos por intermédio de Davi, o Senhor
promete ao seu ungido: “Porém a tua casa e o teu reino serão firmados
para sempre diante de ti; teu trono será firme para sempre” (2Sm 7.16).
Essa promessa, declaradamente evangélica, refere-se ao Senhor Jesus,
que, além de ser conhecido como filho de Davi, é aclamado como Rei dos
reis e Senhor dos senhores (Mt 1.1; Ap 19.16).
3. A poesia de Israel é evangélica.
Na poesia de Israel, o Senhor anuncia a chegada do Salvador através de
versos e cânticos. No auge de sua dor e angústia, confessa Jó: “Porque
eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a
terra” (Jó 19.25). No Hinário de Israel, Davi, o suave cantor, profetiza
o triunfo do Messias (Sl 2.1-12). Mas, também, descreve-lhe o
sofrimento em favor da humanidade (Sl 22.1-31). Vemos ainda uma bela
referência acerca de sua morte e ressurreição (Sl 16.10).
4. Os profetas são evangélicos.
Os profetas, inspirados pelo Espírito Santo, descreveram a vinda de
Cristo detalhadamente. Isaías profetizou acerca de sua concepção
virginal e de seu sofrimento vicário (Is 7.14; 53.1-12). Jeremias falou
da Nova Aliança que o Senhor, por intermédio do Israel Messiânico,
haveria de estabelecer com toda a humanidade (Jr 31.31-33). Miqueias
mostrou o lugar do nascimento de Cristo, e Daniel revelou a sua
soberania (Mq 5.2; Dn 7.13.14).
III. EXECUTANDO O TRABALHO DE DEUS
Seguindo o exemplo do próprio Deus, Israel deveria evangelizar o mundo,
preparando-o para a chegada de Cristo. Infelizmente, apostatou da fé
abraâmica. Por isso, o Senhor disciplinou-os com o amargo exílio na
Babilônia. Não obstante o seu fracasso, os israelitas cumpriram
parcialmente a missão que lhes confiou o Deus de Abraão.
1. Israel e a evangelização mundial.
Os israelitas contribuíram para a evangelização do mundo, porque deles
vêm os patriarcas, a Lei de Moisés, os pactos, os profetas, as
Escrituras e o próprio Cristo (Rm 9.1-5). No auge de sua história,
quando do reinado de Salomão, em vez de aproveitarem a prosperidade para
fazer missões, caíram na idolatria. Todavia, o apóstolo Paulo
amorosamente pondera: “E, se a sua queda é a riqueza do mundo, e a sua
diminuição, a riqueza dos gentios, quanto mais a sua plenitude!” (Rm
11.12).
2. A missão intransferível da Igreja.
O fracasso de Israel não adiou o plano divino da evangelização mundial.
Por meio da igreja, a Palavra de Deus vem alcançando os confins da
terra. Entretanto, o que acontecerá se a Igreja falhar em sua obra
evangelizadora? Não há, em toda a Terra, nenhum outro povo que nos possa
substituir (Rm 10.15-17). A evangelização mundial é a tarefa
intransferível da Igreja de Cristo. Somente nós poderemos executá-la.
CONCLUSÃO
Temos um Deus evangelizador. Ele se compraz em anunciar Boas-Novas à
humanidade. Hoje, porém, o Senhor o faz através de nós. Nem aos anjos é
facultada esta tarefa. Por isso, falemos de Cristo a todos, em todo
tempo e lugar. Jesus em breve virá. O Deus evangelizador espera de todos
nós uma atitude também evangelizadora.
QUESTIONÁRIO
A respeito de Deus, o primeiro evangelista, responda:
Por que Deus anunciou o Evangelho primeiro a Abraão?
Qual a missão de Israel no âmbito da redenção da humanidade?
Qual a contribuição de Israel à evangelização?
Por que a missão evangelizadora da Igreja é intransferível?
Você tem evangelizado com zelo e amor?
Fonte:
CLUBE DA TEOLOGIA: ESCOLA DOMINICAL CPAD - Conteúdo da Lição 2 - Revi...: Deus, o Primeiro Evangelista 10 de Julho de 2016 TEXTO ÁUREO “Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela ...quinta-feira, 2 de junho de 2016
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