terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Púlpito :Lugar de ouvirmos a Palavra de Deus

O púlpito é um lugar aonde a Palavra de Deus é pregada,não podemos fazer do púlpito um palco nem muito menos um picadeiro. A Palavra de Deus deve ser o objetivo primário e final em nossos púlpitos: "E Esdras, o escriba, estava sobre um púlpito de madeira, que fizeram para aquele fim... E Esdras abriu o livro perante os olhos de todo o povo..." Ne 8.4,5. Deve haver por parte daqueles que usam os púlpitos das igrejas,a consciência e responsabilidade de tarefa tão nobre”pregar a Palavra Santa do Deus Santo”.

Compreendamos então o grande privilégio que temos de sermos pregadores das boas novas do Senhor, pregando a Palavra e somente a Palavra com amor e compromisso. Pois, essa nobre tarefa não é privilégio de todos. Todos devem anunciar as boas novas Mc 16.15, mas o ministério é dado apenas a alguns conforme determina o Santo Espírito de Deus Ef 6.11.

Assim, que, você reconheça esse dom de Deus "... cumpre o teu ministério" 2 Tm 4.5,deixando toda novidade,estrelismo,invencionisse mundana fora de nossos púlpitos.

A edificação da comunidade se dá através da pregação clara e objetiva da Palavra de Deus, pois através dela saberemos qual é realmente a vontade de Deus, sabendo então sua vontade, poderemos cumprí-la, e esse é o grande objetivo dos servos cumprirem a vontade do seu Senhor, coisa difícil de se concretizar quando transformamos nossos púlpitos em local de promoção de entretenimento e propaganda narcisista.

Que o Espírito Santo nos oriente como e o que falar em nossos púlpitos.

Pb. Francisco de Aquino, membro da Igreja “O Brasil para Cristo” Kemel – Poá e professor do Instituto Bíblico O Brasil para Cristo (I.B.B.C.) em Suzano e Poá.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A escola do deserto

Rev Hernandes Dias Lopes

Deus treina seus líderes mais importantes na escola do deserto. Moisés, Elias e Paulo foram treinados por Deus no deserto. O próprio Jesus antes de iniciar o seu ministério passou quarenta dias no deserto. O deserto não é um acidente de percurso, mas uma agenda de Deus, a escola de Deus. É o próprio Deus quem nos matricula na escola do deserto. O deserto é a escola superior do Espírito Santo, onde Deus trabalha em nós antes de trabalhar através de nós. Deus nos leva para essa escola não para nos exaltar, mas para nos humilhar. Essa é a escola do quebrantamento, onde todos os holofotes da fama se apagam e passamos a depender total e exclusivamente da graça de Deus e da provisão de Deus e não dos nossos próprios recursos. Destacaremos, aqui, três verdades importantes:

1. Na escola do deserto aprendemos que Deus está mais interessado em quem somos do que naquilo que fazemos - Deus nos leva para o deserto para falar-nos ao coração. No deserto ele nos humilha não para nos destruir, mas para nos restaurar. No deserto, Deus trabalha em nós antes de trabalhar através de nós, provando que ele está mais interessado em nossa vida do que em nosso trabalho. Vida com Deus precede trabalho para Deus. Motivação é mais importante do que realização. Nossa maior prioridade não é fazer a obra de Deus, mas ter intimidade com o Deus da obra. O Deus da obra é mais importante do que a obra de Deus. Quando Jesus chamou os doze apóstolos, designou-os para estarem com ele; só então, os enviou a pregar.

2. Na escola do deserto aprendemos a depender mais do provedor do que da provisão – Quando o profeta Elias foi arrancado do palácio do rei e enviado para o deserto, ele deveria beber da fonte de Querite e ser alimentado pelos corvos. Naquele esconderijo no deserto, o profeta deveria depender do provedor mais do que da provisão. Deus o sustentaria ou ele pereceria. Deus nos leva para o deserto para nos mostrar que dependemos mais dos seus recursos do que dos nossos próprios recursos. É fácil depender da provisão quando nós a temos e a administramos. Mas na escola do deserto aprendemos que nosso sustento vem do provedor e não da provisão. Quando nossa provisão acaba, Deus sabe onde estamos, para onde devemos ir e o que devemos fazer. A nossa fonte pode secar, mas o manancial de Deus jamais deixa de jorrar. Os nossos recursos podem escassear, mas os celeiros de Deus continuam abarrotados. Nessas horas precisamos aprender a depender do provedor mais do que da provisão.

3. Na escola do deserto aprendemos que o treinamento de Deus tem o propósito de nos capacitar para uma grande obra – Todas as pessoas que foram treinadas por Deus no deserto foram grandemente usadas por Deus. Quanto mais intenso é o treinamento, mais podemos ser instrumentalizados pelo Altíssimo. Porque Moisés foi treinado por Deus quarenta anos no deserto, pôde libertar Israel da escravidão e guiar esse povo rumo à terra prometida. Porque Elias foi graduado na escola do deserto pôde enfrentar, com galhardia, a fúria do ímpio rei Acabe e trazer de volta a nação apóstata para a presença de Deus. Porque Paulo passou três anos no deserto da Arábia, ele foi preparado por Deus para ser o maior líder do Cristianismo. Quando Deus nos leva para o deserto é para nos equipar e depois nos usar com graça e poder em sua obra. Deus não desperdiça sofrimento na vida dos seus filhos. Ele os treina na escola do deserto e depois os usa com grande poder na sua obra. Não precisamos ter medo do deserto, se aquele que nos leva para essa escola está no comando desse treinamento. O programa do deserto é intenso. O curso é muito puxado. Mas, aqueles que se graduam nessa escola são instrumentalizados e grandemente usados por Deus!

fonte:http://hernandesdiaslopes.com.br/2010/11/a-escola-do-deserto/