sábado, 26 de junho de 2010

Juca Kfouri: O ateu à toa.



“O perverso, na sua soberba, não investiga; que não há Deus são todas as suas cogitações” Salmo10.4

Após ouvir as últimas pérolas do comentarista esportivo Juca Kfouri alfinetando, pela milionésima vez, sua fé em Jesus Cristo, Kaká resolveu se pronunciar.

A indignação de Kaká tem razão de ser. Não é a primeira vez que o jornalista perde tempo precioso na mídia para atacar a fé que jogadores de futebol depositam em Jesus. Em um dos programas do Jô Soares, inclusive, ambos se divertem às custas da fé dos atletas e do seu agradecimento a Jesus Cristo.

São várias as acusações. “Os jogadores colocam Jesus Cristo onde ele não tem que estar”. “Existem lugares apropriados e definidos para se manifestar a crença em Jesus”. “Tá ficando chato toda hora ver jogador levantando a mão pro céu agradecendo a Jesus pelo belo gol ou pela brilhante defesa”. “Essa manifestação dos jogadores é uma forma de tenta enfiar a fé cristã pela minha goela abaixo”. “Agradecer a Jesus durante a partida de futebol é merchandising religioso”.

O que é mais paradoxal no discurso de Juca Kfouri é a energia que ele despende para criticar e censurar algo que ele mesmo acredita não existir. É intrigante como a fé de Kaká incomoda tanto a razão de Juca Kfouri.

Há tanta mazela no mundo em que vivemos para ser denunciada, existe tanta atitude repugnante e suja nos bastidores e nas emissoras de TV para ser delatada, há tantos vícios, orgias e outras promiscuidades no mundo do futebol para serem criticadas, que a escolha da fé em Jesus Cristo para ser alvo de ataque na mídia chega a ser grotesca. É por essas e outras que gosto de dizer que Juca Kfouri, antes de ser um ateu, é um à toa.

Sim, Juca Kfouri é um ateu à toa. À toa não apenas no sentido de alguém que não tem ocupação ou não tem o que fazer, mas principalmente no sentido de alguém que não tem razão. Juca Kfouri condena a fé de Kaká à toa – sem qualquer razão ou justificativa – e à toa – porque sua postura demonstra que não deve ter nada mais importante para fazer ou pensar.

Isso mesmo: Juca usa sua razão para embasar seu ateísmo, e usa seu ateísmo para acusar sem razão. É um arrogante intelectual que confunde laicidade de Estado com intolerância à fé, desconhecendo até mesmo que o direito que hoje ele possui de não acreditar ou professar fé alguma tem lastro na própria liberdade de convicção religiosa, conquistada pelo sanque de mártires do passado. Assim, se ele condena a liberdade de manifestação de crença, ele está condenando a livre manifestação do seu próprio ateísmo.

E não é só. Vejam que contrassenso: Juca critica e debocha de Kaká por manifestar sua fé através do seu trabalho (futebol), enquanto o próprio Juca faz uso do seu trabalho (jornalismo) para manifestar sua falta de fé e criticar a manifestação das demais. Juca acusa Kaká de colocar Jesus Cristo em lugares inapropriados, onde Ele não está. Ora, fico me perguntando se Kaká também não poderia acusar Juca de manifestar sua falta de fé em lugares inadequados?

O ateu à toa faz uso da liberdade de imprensa para censurar a manifestação da liberdade de religião. Agora, eu te pergunto: o que é mais racional? O que deve prevalecer? A permissão ao agradecimento de um religioso a Deus de acordo com sua crença ou a proibição às manifestações de fé com base na intolerância e no desconforto de um descrente?

Imagino que grande parte do desconforto de Juca Kfouri se deve à revolta interna que ele sente ao perceber que a razão que motiva sua descrença não tem resposta para a maioria de suas inquietações. E, muito menos, para explicar a fé e a confiança que as pessoas – sejam elas alfabetizadas e bem informadas como Kaká ou não – têm em Jesus Cristo.

A razão acusadora do ateu à toa não lhe fornece subsídios para entender o que faz com que um homem que diz ter ressuscitado há mais de dois mil anos atrás rompa as barreiras da história, do tempo, do espaço e da evolução científica para influenciar e transformar vidas de pessoas sedentas em pleno século XXI.

O mesmo Jesus que Juca faz questão de negar disse certa vez que a boca fala do que o coração está cheio. Assim fica mais fácil entender o porquê de tantos ataques à fé cristã. É simples: o coração do Juca está cheio de ódio às pessoas que atribuem seus méritos e conquistas a Jesus Cristo.

Ver um jogador de futebol levantando as mãos pro céu após o gol causa náuseas ao ateu à toa, talvez porque ele próprio não tenha pra onde levantar as próprias mãos quando algo de bom lhe acontece. Ouvir um goleiro agradecendo a Jesus Cristo pela defesa realizada deixa o ateu à toa com ânsia de vômito, muito provavelmente porque ele não sabe – e não tem – a quem agradecer por uma conquista. Testemunhar o clamor e a gratidão de uma mãe desesperada pelo consolo que Deus lhe proporcionou quando perdeu seu filho num acidente soa como ignorância para o ateu à toa, porque ele simplesmente não tem a quem recorrer quando a razão não apresenta explicação para as perguntas sem resposta que a vida lhe impõe.

Enquanto isso, Juca Kfouri continua desprezando a alegria infinita que Deus pode e quer oferecer aos homens, como um prisioneiro dentro de uma caverna que, acorrentado à escuridão de sua própria razão, só consegue enxergar através de uma única fresta de luz exterior, julgando ser real aquilo que é apenas uma sombra da verdadeira realidade.

O Deus vivo não é um fenômeno que pode ser explicado ou comprovado por experimentos de laboratório. Deus deve ser sentido pelo coração, e não provado pela razão. Até porque a ciência jamais poderá explicar um Deus que, mesmo sendo todo-Amor, consola com a dor, cura com a ferida, apaga o passado com fogo, fala nos momentos de silêncio e dá a paz com o conflito interior.

Aliás, muitas das presunções dos que se dizem racionalistas e ateus devem ser repensadas sob a lógica das hipóteses que eles mesmos aceitam como verdadeiras. Como diz C. S. Lewis, “se o sistema solar foi criado por uma colisão estelar acidental, então o aparecimento da vida orgânica neste planeta foi também um acidente, e toda a evolução do Homem foi um acidente também. Se é assim, então todos nossos pensamentos atuais são meros acidentes – o subproduto acidental de um movimento de átomos. [...] Mas se os pensamentos deles são meros subprodutos acidentais, por que devemos considerá-los verdadeiros? Não vejo razão para acreditarmos que um acidente deva ser capaz de me proporcionar o entendimento sobre todos os outros acidentes. É como esperar que a forma acidental tomada pelo leite esparramado pelo chão, quando você deixa cair a jarra, pudesse explicar como a jarra foi feita e porque ela caiu”.

Por isso, entre ser escravo de uma razão que nunca vai me libertar e ser amigo e servo de um Deus que me faz livre, fico com a liberdade. Entre ser dependente de uma intelectualidade que me torna cada vez mais arrogante e ser dependente de um Deus que me faz humilde, prefiro a humildade. Entre as presepadas passageiras faladas por Juca Kfouri e as palavras de vida eterna e paz deixadas por Jesus, fico com as de Jesus. Em vez de dar crédito a um ateu que não acredita em Deus, prefiro dar crédito a um Deus que não acredita em ateus. Prefiro ter fé em um Deus que não acredita em “Jucas Kfouris”.

A diferença entre o ateu à toa e Kaká? Para o primeiro, nada na vida é um milagre. Para Kaká, tudo na vida é um milagre. Parafraseando Benjamin Franklin, Kaká acredita no cristianismo da mesma forma que acredita que o sol nasce todo dia. Não apenas porque o vê, mas porque através dele Kaká vê tudo ao seu redor.

E, da minha parte, faço como Kaká: agradeço este texto a Jesus Cristo, porque, sem Ele, eu não posso fazer nada!

Fernando Khoury - extraído do blog Genizah- Apologética com humor-http://www.genizahvirtual.com/

quarta-feira, 23 de junho de 2010

A Maior Transação da História

Pois Deus estava em Cristo reconciliando consigo mesmo o mundo, não imputando aos homens os seus pecados, e nos confiou a palavra da reconciliação” (2 Co 5.19)

O homem pecou e afastou-se de Deus. Deu as costas para Ele e tornou-se rebelde e inimigo de Deus. Passou a adorar a criatura em lugar do Criador. Chegou mesmo a desistir de Deus, mas Deus não desistiu dele.

O ofendido (Cristo) tomou a iniciativa de buscar o ofensor (homem) na maior de todas as operações de resgate. Começa aqui a mais linda história da reconciliação.

A grande mensagem da Bíblia pode ser resumida assim: “Mas todas essas coisas procedem de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo [...], não levando em conta os pecados dos homens [...]. Daquele que não tinha pecado Deus fez um sacrifício pelo pecado em nosso favor, para que Nele fossemos feitos justiça de Deus” (2 Co 5.18,19,21).

O resgate do homem perdido custou muito caro para Deus. A salvação é de graça, mas não é barata. Ela custou tudo para Deus. Custou a vida de seu próprio Filho. Uma tríplice transação foi feita para consumar esse resgate. Essa foi, com absoluta certeza, a maior transação comercial da história.

Em primeiro lugar, Deus não lançou em nossa conta a nossa dívida (2 Co 5.19).

A Bíblia diz que somos pecadores e que o pecado faz separação entre nós e Deus (Is 59.2). Para reconciliar-nos consigo mesmo, Deus não podia lançar em nossa conta a nossa própria dívida. O pecado é como uma dívida impagável que temos com Deus.

Jesus contou a parábola do credor incompassivo para dizer que essa dívida que temos com Deus pode ser avaliada em 10 mil talentos, ou seja, aproximadamente 350 mil quilos de ouro (Mt 18.23-34). No século 1, um judeu jamais poderia dever tanto. O salário naquela época era 1 denário por dia. Para ajuntar tamanho valor, um homem precisaria trabalhar 150 mil anos!

Com isso, Jesus está mostrando que jamais podemos quitar nossa dívida com Deus. Jamais podemos cumprir as exigências da lei de Deus e as demandas de sua justiça. A lei é perfeita, mas nós somos imperfeitos. A lei é santa, mas nós somos pecadores. Apesar do nosso débito impagável, ou seja, das nossas transgressões, Deus não lançou em nossa conta essa dívida impagável.

Em segundo lugar, Deus lançou na conta de Cristo a nossa dívida (2 Co 5.21).

Deus é justo e não pode fazer vista grossa ao pecado. Ele não inocenta o culpado. O salário do pecado é a morte; e a alma que pecar, essa morrerá. Agora, se Deus não lançou nossa dívida em nossa conta, lançou-a na conta de quem? Surpreendentemente, lemos: “Daquele que não tinha pecado Deus fez um sacrifício pelo pecado em nosso favor...” (2 Co 5.21).

Cristo veio ao mundo como nosso representante, fiador e substituto. Quando Ele foi pregado na cruz, Deus pegou todo o nosso débito e lançou-a em sua conta. Ele foi feito pecado e maldição por nós. Deus fez cair sobre Ele a iniqüidade de todos nós. Ele foi ferido pelos nossos pecados e traspassado pelas nossas transgressões. Naquele momento, não havia beleza Nele. O próprio sol escondeu seu rosto dele e houve trevas ao meio-dia.

A multidão enfurecida escarnecia Dele. Seus discípulos o abandonaram. O próprio Pai o desamparou. Naquele momento, todas as nossas mazelas foram transferidas da nossa conta para a conta Dele. Mas, longe de sucumbir na cruz, Jesus pegou o escrito de dívida que era contra nós, anulou-o, riscou-o e o encravou na cruz, dando um grande brado:

τετέλεσται – “Está consumado!”. Ou seja, está pago, quitado!

Em terceiro lugar, Deus lançou em nossa conta a justiça de Cristo (2 Co 5.21).

Deus faz, então, a terceira transação em nosso favor. Depois que Cristo pagou nossa dívida na cruz, Ele fez uma transferência de crédito para a nossa conta. Ele depositou em nossa conta toda a infinita justiça de Cristo (2 Co 5.21).

Toda a justiça de Cristo foi creditada em nossa conta. Quando Deus olha a nossa conta no banco celestial, não vê mais débito algum. Ao contrário, vê um crédito de valor infinito. Todos os méritos da justiça de Cristo nos pertencem. A Bíblia diz que, agora, não há nenhuma condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus (Rm 8.1).

É como se nunca tivéssemos cometido um pecado sequer. Nossa ficha está limpa. Nosso crédito, absolutamente positivo. Temos um valor infinito para Deus. Ele comprou-nos não com ouro ou prata, mas com o sangue do seu Filho. Esse foi o preço da sua reconciliação com Deus. Ele já provou o seu amor por você, dando o seu Filho para morrer em seu lugar! Valorize a glória da cruz, e esta que foi a maior transação do universo.

Nele, que triunfou na cruz

Pr Marcelo Oliveira
Blog Supremacia das Escrituras

sábado, 19 de junho de 2010

O que é a Teologia Sistemática?


A palavra “teologia” vem de duas palavras gregas que significam “Deus” e “palavra”. Combinadas, temos a palavra “teologia”, que significa “estudo de Deus”. A palavra “sistemática” se refere a algo que colocamos em um sistema. Teologia sistemática é, então, a divisão da Teologia em sistemas que explicam suas várias áreas. Por exemplo, muitos livros da Bíblia dão informações sobre os anjos. Nenhum livro sozinho dá todas as informações sobre os anjos. A Teologia Sistemática coleta todas as informações sobre os anjos de todos os livros da Bíblia e as organiza em um sistema: Angelologia. Isto é a Teologia Sistemática: a organização de ensinamentos da Bíblia em sistemas de categorias.

Teologia Própria é o estudo de Deus o Pai. Cristologia é o estudo de Deus o Filho, o Senhor Jesus Cristo. Pneumatologia é o estudo de Deus o Espírito Santo. Bibliologia é o estudo da Bíblia. Soteriologia é o estudo da salvação. Eclesiologia é o estudo da igreja. Escatologia é o estudo do fim dos tempos. Angelologia é o estudo dos anjos. Demonologia Cristã é o estudo dos demônios sob uma perspectiva cristã. Antropologia Cristã é o estudo da humanidade. Hamartiologia é o estudo do pecado.

Teologia Bíblica é estudar um certo livro (ou livros) da Bíblia e enfatizar os diferentes aspectos da Teologia que ele focaliza. Por exemplo, o Evangelho de João é muito Cristológico, pois focaliza muito na divindade de Cristo (João 1:1,14; 8:58; 10:30; 20:28). A Teologia Histórica é o estudo das doutrinas e como elas se desenvolveram através dos séculos da igreja cristã. A Teologia Dogmática é um estudo das doutrinas de certos grupos cristãos que possuem doutrinas sistematizadas, por exemplo a Teologia Calvinista e Dispensacional. A Teologia Contemporânea é o estudo das doutrinas que se desenvolveram ou têm estado em foco recentemente. A Teologia Sistamática é uma importante ferramenta em nos ajudar a compreender e ensinar a Bíblia de uma forma organizada.

fonte:http://ebdjardimamerica.blogspot.com/p/o-que-e-teologia-sistematica.html

quinta-feira, 17 de junho de 2010

A importância da Escola Bíblica Dominical

Entre as muitas passagens bíblicas que exortam a respeito do ensino e do estudo das Escrituras, a segunda carta de Paulo a Timóteo apresenta orientações especiais para se exercer um ministério competente, coerente e eficaz na propagação da Palavra, compatível com os objetivos que devem fazer parte da vida de um discípulo.
Nas Cartas a Timóteo o Apóstolo Paulo tem todo o cuidado de orientar esse discípulo a manter um comportamento firme e constante em relação ao conhecimento da palavra. Suas orientações enfatizavam que o conhecimento de Deus revelado nas Escrituras Sagradas é capaz de tornar sábio, apto e plenamente preparado o seguidor de Jesus que é convocado para exercer boas obras.
“Quanto a você, porém, permaneça nas coisas que aprendeu e das quais tem convicção, pois você sabe de quem o aprendeu. Porque desde criança você conhece as Sagradas Letras, que são capazes de torná-lo sábio para a salvação mediante a fé em Cristo Jesus.
Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda a boa obra.” 2 Tm 3:14-17.
Paulo foi um homem muito instruído no conhecimento das Sagradas Letras e, como ninguém, sabia da importância do bom manejo da Palavra na grande obra de evangelização que promoveu na história do cristianismo. Ele sabia que o estudo da Palavra era indispensável à capacitação irrepreensível do discípulo para o serviço de divulgação do Evangelho das Boas Novas. Mas não podemos divulgar bem o que não conhecemos bem, pois estaremos expostos, no mínimo, a dois riscos.
Primeiro, de vendermos uma propaganda enganosa, ou seja, de ofertarmos o Evangelho deturpando seus princípios fundamentais; é o que temos assistido muito por aí: o anúncio de um evangelho da graça barata, de enriquecimento rápido, sem arrependimento, sem sacrifício, sem transformação moral. Este não pode ser o objetivo do verdadeiro discípulo, como nos fala Paulo: “Porque não estamos, como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus; antes, em Cristo falamos diante de Deus com sinceridade, como homens enviados por Deus.” 2 Coríntios 2:17
Em segundo, corremos também o risco de, a qualquer momento, viver o constrangimento de sermos questionados sobre o sentido daquilo no qual cremos e não sabermos o que responder, por não estarmos suficientemente instruídos no conhecimento da Palavra de Deus. A Carta de Pedro nos adverte muito bem sobre este fato: “Antes, santifiquem Cristo como Senhor em seu coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer pessoa que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês. 1 Pedro 3:15
Um apóstolo de Jesus deve estar ciente que o mundo o questionará e, dependendo da qualidade e do fundamento de nossas respostas, o evangelho significará palavra de vida, desejoso de ser seguido e não um discurso fanático sem consistência. Também sobre isto o Apóstolo Paulo tem todo o cuidado de advertir o discípulo Timóteo: “Procura apresentar-te a Deus como obreiro que não tem do que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” 2 Timóteo 2:15
Um discípulo de Jesus não tem idade certa para começar a estudar e aprender as Sagradas Escrituras. Embora Timóteo fosse ainda um discípulo muito jovem quando recebeu as orientações de Paulo, este o advertiu a permanecer “nas coisas que aprendeu” desde criança: “Porque desde criança você conhece as Sagradas Letras”. 2 Tm 3:15
Timóteo foi ensinado nas Escrituras desde a infância. Este fato serve de referência para ensinarmos às nossas crianças o quanto antes a palavra da verdade, afim de que sejam discípulos também capacitados e aprovados como foi Timóteo. Certamente ele não teve essa iniciativa quando criança por si só; mas contou com a presença de um adulto responsável por discipliná-lo nessa direção, sua mãe e sua avó.
A atitude de inserir a criança no contexto do ensino das Escrituras deve partir, em primeiro lugar, dos pais e dos responsáveis diretos pela criança, ou seja, pela família. Esta deve estar comprometida com a freqüência dos pequeninos na Escola Bíblica Dominical, que é um espaço rico no ensino e na aprendizagem da Bíblia. Crianças, adolescentes e jovens que têm a vida direcionada para o estudo das Escrituras, freqüentando assiduamente às aulas da Escola Bíblica Dominical, crescem com referenciais de segurança moral e espiritual, de benções para o futuro, com possibilidades de alcançar uma vida adulta e velhice sábias no serviço do Reino de Deus, como nos afirma o texto em 2 Timóteo 3:16-17.
Não devemos deixar de praticar com os pequeninos o sábio conselho de Salomão: “Ensina a criança no caminho em que se deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” Provérbios 22:6
O conhecimento das Escrituras, no entanto, não deve apenas engordar o nosso intelecto, ao contrário, nossa razão deve abastecer-se das verdades sagradas para alimentar o nosso espírito e fortalecer o crescimento de nossa fé em Deus. O conhecimento bíblico eficaz e gerador de vida transforma nossas ações e nos ajuda a combater o pecado; ele nos leva a um conhecimento mais íntimo de Deus, a exemplo de Davi: “Guardei no coração a tua palavra para não pecar contra ti.” Salmos 119:11. Portanto, um discípulo não deve ter um conhecimento bíblico passivo, como se fosse um mero ouvinte, mas o conhecimento adquirido da Palavra deve transformar sua conduta, como alerta Tiago: “Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes(…)” Tiago 1:22
A Bíblia deve ser então o referencial de vida e de fé de um verdadeiro discípulo de Jesus; e toda a sua vida deve estar pautada pelo esclarecimento da Palavra de Deus. Neste sentido, a Escola Bíblica Dominical é um espaço que promove esse esclarecimento através do ensino e estudo da Bíblia e nos ajuda a encontrar na Palavra a mesma fonte de luz que o salmista Davi: “A tua palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho.” Salmo 119:105.

Autora: Maria Cláudia Reis

Fonte: www.irmaos.com

domingo, 13 de junho de 2010

HÁ PODER NO SANGUE DE JESUS

Há poder no sangue de Jesus. Que verdade maravilhosa do evangelho de Cristo. Nenhuma outra religião   tem o sangue de Jesus operando e atuando em seus seguidores e nós que antes estávamos afastados de Deus, éramos gentios na carne, estávamos sem Cristo, sem esperança, sem salvação agora em Jesus nós que estávamos longe já pelo sangue de Cristo chegamos perto de Deus. Se você ainda não teve uma experiência com o homem chamado Jesus, hoje é o dia apropriado, hoje é o dia da salvação e libertação para sua vida. (Ef 2.11-13, 2 Co 6.2). Veja esse vídeo e experimente o poder do sangue de Jesus. Provai e vede que o Senhor é bom.( Sl 34..80)

sexta-feira, 11 de junho de 2010

O Papa não é Infalível

“Insistentemente imploramos perdão a Deus e às pessoas envolvidas, ao mesmo tempo em que prometemos fazer de tudo o possível para assegurar que tal abuso jamais ocorra outra vez”. Com essa declaração o Papa Bento XVI, líder da Igreja Católica Romana falou a cerca de 15 mil clérigos reunidos na sexta, dia 11 de Junho , na cidade do Vaticano, na praça de São Pedro.Essa declaração incrivelmente direta de um dos maiores líderes religiosos do Planeta me leva a algumas considerações:

O Papa não é infalível- O próprio líder máximo da Igreja Romana reconhece sua culpa nos casos de pedofilia entre sacerdotes de diversos países, principalmente na Europa e EUA. Com a expressão ”Imploramos perdão” ele também se inclui como falível pecador, o que, aliás, está claramente escrito nas Sagradas Escrituras em diversos textos bíblicos como, por exemplo, em Rm. 3. 23- Todos pecaram e destituídos estão da Glória de Deus.

A Igreja não é Perfeita- seja ela católica ou evangélica ela é formada por homens de “carne e osso” que estão sujeitos ás paixões da carne conforme nos explica Paulo em Tg 5.17.

O homem não é perfeito- Imagine quanto sofrimento as famílias envolvidas em casos de pedofilia e outras tragédias contemporâneas não estão passando em virtude da natureza decaída do homem, afastado de Deus. (Rm 6. 17,18)

Somente Deus é Perfeito e Infalível – Deus é o criador do universo que por bondade e misericórdia dá a chuva a maus e bons e oportunidades para que todos cheguem ao conhecimento da verdade que Ele ama a Todo o Mundo e enviou seu Filho, Jesus, para que todo aquele que Nele creia tenha a vida Eterna (Jo 3.16; I Tm 2.4). Deus não é homem para que minta, nem filho do homem para que se arrependa, não muda, nem desbota. (Nm 23.19; Tg 1.17)

Chegai-vos A Deus e Ele se chegará a vós. (Tg 4.8)

terça-feira, 8 de junho de 2010

Escola Bíblica de Obreiros


A Assembléia de Deus -Missões em Juiz de Fora estará realizando em 24 e 25 de Julho mais uma EBO.Participe.Venha ouvir a palavra de Deus

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Histórias de Charles Haddon Spurgeon - Parte II

"A mulher que pensava não amar a Cristo"
Charles Spurgeon conta a experiência vivida ao visitar uma mulher cuja fé, uma vez brilhante, havia sido encoberta por uma nuvem que provocara um eclipse total. Disse ela a Spurgeon: "Minha fé acabou. Eu não sinto mais qualquer amor verdadeiro por Cristo."
Spurgeon era um homem sábio. Ele não discutiu e nem rebateu o que a senhora lhe havia dito. Apenas pegou uma folha de papel e dirigiu-se até a janela. Nele ele escreveu: "Eu não amo o Senhor Jesus Cristo." Retornando ao lugar onde estava a mulher, deu-lhe o papel e o lápis e falou: "Assine isto." Ao ler o que estava escrito ela começou a chorar. "Não é verdade. Eu não vou assinar e sim rasgar em muitos pedaços." Spurgeon disse: "Você disse que não o amava." Ao que ela respondeu: "Sim, mas eu não posso assinar isto." "Bem, então," prosseguiu Spurgeon, "eu concluo que, pelo contrário, você o ama afinal." "Sim, sim," ela exclamou, "eu percebo isto agora! Eu o amo. Cristo sabe que eu O amo!"

Nenhuma pessoa, tendo tido uma experiência pessoal com o Senhor Jesus, é capaz, mesmo diante das agruras que a vida oferece, de deixar de amá-lo um instante sequer. Ele se deu por todos nós, sofreu aflições muito maiores, para transformar nosso viver e nos dar vida com abundância. É possível que haja pessoas que, mesmo vivendo longos anos dentro de uma igreja, cantando no coro, participando das reuniões de oração e evangelismo, nunca tenham tido uma experiência pessoal com o Salvador. Esses não sentiram o amor do Senhor e não vivenciaram a maravilha de poder amá-lo. Mas, com toda a certeza, tanto esses como aqueles que nem mesmo estiveram participando de algum grupo cristão, ao se colocarem na presença do Senhor e sentirem as carícias de seu amor, jamais dele quererão se afastar e nem seriam capazes de assinar aquele papel escrito por Spurgeon.
O amor de Cristo colocado em nossos corações dura para sempre e não há nada neste mundo que possa substituí-lo ou ocupar o seu lugar.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Histórias de Charles H. Spurgeon

Histórias de Charles Haddon Spurgeon - Parte I


"A Prostituta que queria se suicidar."

Uma prostituta tinha decidido se suicidar. Determinada ela se dirigiu a Ponte de Blackfriars, com o intuito de se jogar no rio Tamises. Entretanto, o caminho escolhido a levou a passar em frente à Capela de New Park Street. Sentido-se atraída pelo que acontecia no interior da igreja, decidiu entrar por uns momentos.
No Templo estava a pregar Charles Haddon Spurgeon o qual dissertava sobre o texto: “Vêem esta mulher?” Naquele instante enquanto falava do Evangelho eterno a respeito de uma mulher de uma antiga cidade, que era notória pecadora, a qual descreveu regando os pés de Jesus com suas lágrimas e enxugando-os com seus cabelos, Spurgeon afirmara com autoridade que Jesus a perdoara por amor. Tendo ouvido isto e pensando em sua própria vida, a suicida em potencial, se arrependeu de seus pecados encontrando em Cristo paz e alegria para sua alma cansada.

fonte: Blog do Renato Vargens -http://renatovargens.blogspot.com/2008/07/histrias-de-charles-haddon-spurgeon.html

quinta-feira, 3 de junho de 2010

O que é fazer Missões?


I – O QUE É FAZER MISSÕES

Antes de falarmos sobre o que é fazer missões, precisamos falar um pouco sobre o que não é fazer missões, para isto escolhemos pelo menos quatro características que demonstram o que não é fazer missões. Vejamos:

1 – Fazer missões não é sair do país de nascimento para exterior, sem uma chamada específica, tão pouco sem vocação para evangelizar e liderar pessoas:

2 – Fazer missões não é deixar o país de nascimento, e para o exterior, a fim de aprender um novo idioma;

3 – Fazer missões não é antecipar-se à convocação do líder e partir para o exterior esperando que um grupo de apoio lhe mande o salário mensal em dólares;

4 – Fazer missões não é sair de seu país para tentar implantar uma igreja no estrangeiro para ter o orgulho de quando chegar a seu país de origem se denominado missionário, como se o título tivesse algum valor para salvar almas.

Se fazer missões não é nenhuma das razões acima citadas, o que é, então, fazer missões?

Conta-se que certa irmã em um belo dia procurou seu pastor e apresentou-se para ser enviada ao campo missionário. O pastor então lhe perguntou: irmã seus pais, seus irmãos, seus vizinhos, já são todos crentes? Ao que ela respondeu: não, senhor. Minha irmã, disse-lhe o pastor, comece evangelizando seus pais, seus irmãos, seus vizinhos e outros, ganhe-os para Cristo e com isso a irmã está fazendo missões, pois está cumprindo o “ide” do Senhor Jesus.

Diante do exposto acima, fazer missões não é nada mais, nada menos do que evangelizar os povos: sejam os da nossa cidade, do nosso estado, do nosso país e é claro, no exterior. Dessa forma estamos cumprindo o que o Senhor Jesus falou no Livro dos Atos dos Apóstolos 1.8 que diz: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra”.

Pr. Samuel Lopes da Silva - extraído do blog do Pr. Samuel Lopes-http://prsamuellopes.blogspot.com/